A historinha do meu serviço de chá...
Um dia, minha mãe saiu e deixou meu pai tomando conta de mim.
Eu tinha mais ou menos 4 anos.
Alguém havia me dado um joguinho de chá de presente.
Sim, eu adorava brincar de casinha, fazer comidinhas e afins.
Alguém havia me dado um joguinho de chá de presente.
Sim, eu adorava brincar de casinha, fazer comidinhas e afins.
[Morria de inveja das minhas primas que tinham irmãs para brincar com suas geladeiras grandes, conjuntos de cozinha com-ple-tos... hehehe]
Bom, papai estava na sala assistindo ao Jornal Nacional, quando eu trouxe para ele uma xícara de chá, que na realidade era apenas água.
Após várias xícaras de chá, onde eu recebia elogios entusiasmados do papai a cada xícara servida, minha mãe chegou.
Após várias xícaras de chá, onde eu recebia elogios entusiasmados do papai a cada xícara servida, minha mãe chegou.
Meu pai fez ela sentar-se na sala, para me ver trazendo a ele uma xícara de chá, porque era “a coisa mais fofa do mundo!”.
Minha mãe esperou e, então, lá vinha eu pelo corredor com uma xícara de chá para o papai e ela viu ele beber tudo e me elogiar.
Foi aí que ela disse:
“Passou pela sua mente que o único lugar que ela alcança água é na privada?”
Obviamente, não lembro da cara que meu pai fez. Só sei que não fiquei de castigo por causa disso! hahahahahahaha
De fato, os pais não pensam igual às mães!
Saudades imensas, pai... O amor e a gratidão que sinto por ti, jamais terão fim!!!

Hahahahah. Ai Rita, coitado do seu pai.
Beijos!